sábado, 9 de outubro de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

A respeito do dia do "trabalho"


Dia do trabalho? Do trabalhor? Dia do circo a que todo ano as centrai$ sindicais se acostumaram fazer? Ou dos quatro trabalhadores anarquistas mortos (e um suicidado) nos Estados Unidos em 1887?




Nunca más vais a tener trabajo ya no os necesitamos más.
Porque es mentira que se trate de una crisis
El trabajo está muerto y éste es su funeral.
Y se acabó, es el fin.
Ya nadie necesita al proletario feliz.

Nunca más vais a tener trabajo ya no os necesitamos más.
Porque es mentira lo que dice el gobierno
nosotros les pagamos por reírse de ti.
Y se acabó, es el fin.
Si el trabajo está muerto ¿Qué es un trabajador?
El puto sindicato está en el ajo también
mantienen su chollo por tenerte engañao.
Pero todo se acabó, es el fin
habéis perdido la lucha final.

Nunca más vais a tener trabajo ya no os necesitamos más.
Tenemos el dinero y toda la tecnología
y ahora que todo es nuestro no hacéis más que estorbar
si lo tenemos gratis pa que coño pagar
menuda puta mierda tu fuerza laboral.
Y se acabó, es el fin
...es la internacional !!!

Gatillazo - Comunicado empresarial para la concordia y el bienestar



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Primeiro de Abr...Maio

Hoje reina o desamor, reina a imposição à mansidão! Trabalhador brasileiro vira gado feliz - e manso - esperando o abate curtindo showzinho e comício nos eventos de centrais sindicais. Centrais patronais, isso sim!
CU-T e Farsa Sindical descaracterizam a luta por justiça, pelo caráter emancipatório que deveria existir nas forças produtivas. Essas forças hoje só produzem para o beneficio de poucos. As centrais anulam a revolta. Herança varguista que pos fim ao sindicalismo revolucionário. Varguismo=Lulismo=Populismo!
Quais direitos temos como trabvalhadores? CLT? CLT é freio de direitos reais. Isso quando temos a CLT. Hoje o trabalhador pessoa jurídica que atua com contrato tornou-se comum e crescente. Vide o que acontece na classe dos jornalistas.
Primeiro de Maio é meu dia de luto, luto pelo direito, luto pelo adomercimento da força questionadora.Luto pela morte do Primeiro de Maio no Brasil. Não prometo showzinho e sorteio de apartamento, prometo emancipação e liberdade! Prometo amor! Mas só consigo com você, trabalhador...trabalha-dor...dor.

Devidamente Copyleftado do Marito

quinta-feira, 11 de março de 2010

Voltando à educação I

A educação moderna brasileira, acordo MEC/USAID

Série de acordos produzidos, nos anos 1960, entre o Ministério da Educação brasileiro (MEC) e a United States Agency for International Development (USAID). Visavam estabelecer convênios de assistência técnica e cooperação financeira à educação brasileira. Entre junho de 1964 e janeiro de 1968, período de maior intensidade nos acordos, foram firmados 12, abrangendo desde a educação primária (atual ensino fundamental) ao ensino superior. O último dos acordos firmados foi no ano de 1976.
Os MEC-USAID inseriam-se num contexto histórico fortemente marcado pelo tecnicismo educacional da teoria do capital humano, isto é, pela concepção de educação como pressuposto do desenvolvimento econômico. Nesse contexto, a “ajuda externa” para a educação tinha por objetivo fornecer as diretrizes políticas e técnicas para uma reorientação do sistema educacional brasileiro, à luz das necessidades do desenvolvimento capitalista internacional. Os técnicos norte-americanos que aqui desembarcaram, muito mais do que preocupados com a educação brasileira, estavam ocupados em garantir a adequação de tal sistema de ensino aos desígnios da economia internacional, sobretudo aos interesses das grandes corporações norte-americanas. Na prática, os MEC-USAID não significaram mudanças diretas na política educacional, mas tiveram influência decisiva nas formulações e orientações que, posteriormente, conduziram o processo de reforma da educação brasileira na Ditadura Militar. Destacam-se a Comissão Meira Mattos, criada em 1967, e o Grupo de Trabalho da Reforma Universitária (GTRU), de 1968, ambos decisivos na reforma universitária (Lei nº 5.540/1968) e na reforma do ensino de 1º e 2º graus (Lei nº 5.692/1971).

daqui

Em outras palavras, a gente foi criado pra agir como robôs, ou em uma linguagem um pouco mais mitológica/xumbrega a gente fumos criados pra sermos sacrificados no altar do deus mercado, e dele aprendemos a ser imagem e semelhança...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Quebrando sua Barbie



Uma vez uma amiga minha leu uma passagem de um livro que ela estava lendo que falava sobre mulher e seu corpo, poucos dias depois comecei a reparar nas minhas amigas e sobre a relação delas com o próprio corpo. Algumas parecem estar em luta constante, seja com o cabelo, com o peso, com o que sobra e com o que falta. Dificilmente existe alguma garota que não passo por traumas quando era criança, seja por brincadeiras escolares, onde sempre existe a gordinha, a orelhuda, a magrela, entre outros apelidos, afinal a molecada escolar é sempre criativa, existem as repressões familiares dizendo que sempre tem algo errado com nosso corpo e as imposições da mídia que a cada década muda seu padrão de beleza mexendo com o psicológico de uma ou duas gerações inteiras.
Alem de mexer com nosso senso de beleza, muitas vezes não valoriza a mulher e usa seu corpo apenas como um objeto de adoração sexual.
Defender apenas um tipo de beleza é não observar ao seu redor, não pode haver apenas um tipo de planta, um tipo de comida, um tipo de musica e não pode haver apenas um tamanho de seio, um tamanho de quadril, um tipo de pele.
Afinal, somos o que somos graças aos nossos antepassados, difamar e julgar o físico herdado de uma mulher é criar gerações e mais gerações de mulheres ansiosas e neuróticas. Faz com que as mulheres se privem de conhecer e aceitar seus próprios corpos, de enxergar a beleza em si própria. Já vivemos em uma nação de garotas plastificadas, onde procuram a perfeição dentro da própria insegurança, onde é pressionada a gastar sua energia se preocupando com a quantidade de alimentos que consome, com os números da balança e com essa idéia fixa de se adequar ao estereótipo destruindo sua auto-estima cada vez que a perfeição não é alcançada.
Claro, que se manter saudável e cuidar do seu corpo é uma necessidade de saúde, é preciso cuidar de sua aparência respeitando seus traços, valorizando o seu corpo como ele é enxergando sua beleza natural. Uma mulher não pode tornar a cultura menos machista, ou fazer que a cultura fique mais consciente sem mudar sua forma de agir, afinal o buraco ta muito mais embaixo.
Ela deve mudar a atitude consigo mesma, resgatar seu corpo, não comprar
a ilusão popular de beleza onde à felicidade só e concedida aqueles com certa configuração ou idade.
É preciso ter amor próprio, aceitar seus defeitos, afinal uma mulher segura com seu corpo pode mudar conceitos e opiniões.

- Natha

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A vingança do suco de laranja

Na manhã desta terça-feira (26/01) recebemos, com extrema preocupação, a informação de que desde o final da tarde de ontem a polícia está fazendo cercos aos assentamentos e acampamentos da reforma agrária na região de Iaras-SP, portando mandados de "busca, apreensão e prisão", com o intuito de intimidar, reprimir e prender militantes do MST. Neste momento já estão confirmadas a detenção de 9 militantes assentados e acampados do MST, os quais se encontram na Delegacia de Bauru-SP. No entanto, há a possibilidade de mais prisões e outros tipos de repressão.

Os relatos vindos da região, bastante nervosos e apreensivos, apontam que os policiais além de cercarem casas e barracos, prenderem pessoas e promoverem o terror em algumas comunidades, também têm apreendido pertences pessoais de muitos militantes ; exigindo notas fiscais e outros documentos para forjar acusações de roubos e crimes afins. A situação é gravíssima, o cerco às casas continua neste momento (já durando quase um dia inteiro), e as informações que nos chegam é que ele se manterá por mais dias.

Nossos advogados estão tentando, com muita dificuldade, acompanhar a situação e obter informações sobre os processos, pois a polícia não tem assegurado plenamente o direito constitucional às partes da informação sobre os autos e, principalmente, sobre as prisões . No entanto, é urgente que outros apoiadores Políticos, Organizações de Direitos Humanos e Jornalistas comprometidos com a luta pela reforma agrária e com a luta do povo brasileiro divulguem amplamente e acompanhem mais de perto toda a urgente situação. A começar pelas pessoas que vivem na região de Iaras-SP, Bauru-SP e Promissão-SP.

Situações como esta apenas reforçam a urgência da criação de novos mecanismos de mediação prévia antes da concessão de liminares de reintegração de posse, e de mandados de prisão no meio rural brasileiro, conforme previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) -, com o intuito de diminuir a violência contra trabalhadores rurais.

No caso específico e emergencial de Iaras-SP, tal repressão é o aprofundamento de todo um processo de criminalização e repressão que foi acelerado a partir da repercussão exagerada e dos desdobramentos políticos ocorridos na regional de Iaras-SP por ocasião da ocupação da Fazenda-Indústria Cutrale, em outubro de 2009. O MST reivindica há anos para a reforma agrária aquelas áreas do Complexo Monções, comprovadamente griladas da União por esta poderosa transnacional do agronegócio. Ao invés de se acelerar o processo de reforma agrária e a democratização do uso da terra, sabendo-se que naquela região do estado de São Paulo há milhares de famílias de trabalhadores rurais que precisam de um pedaço de chão para sobreviver e produzir alimentos, o que obtemos como "resposta" é ainda mais arbitrariedade, repressão e violência.


O MST-SP reforça o pedido de solidariedade a todos os lutadores e lutadoras do povo brasileiro comprometidos com a transformação do país numa sociedade mais justa e democrática, e de todos os cidadãos e cidadãs indignadas com a crescente criminalização da população pobre e de nossos movimentos sociais pelo país. Não podemos nos intimidar nem nos calar diante de tamanho absurdo!

P.S. - No desenho do Latuff aonde se lê brigada militar favor ler-se órgãos de repressão social.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Quino



*Tirado do Tinta China.