segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pixo, logo insisto


Por volta de 85/86, a Avenida Santo Amaro inteira tava coberta de "JUNECA/PESSOINHA" de cabo a rabo. O então prefeito senhor Jânio Briaco da Silva Quadros mandou a recém criada guarda civil metropolitana vigiar a casa do Juneca. Foi o começo daquilo que agüentamos na urbe monstruosa desde então, o facismo dissimulado depois da "redemocratizacão". Democracia? Sim... parece que sim. Democracia lá deles. Democracia daqueles que tem dinheiro (muito), democracia daqueles que mandam matar os pobres na semana e vão na missa do domingo, democracia daqueles que que te afagam a cabeça com a mão direita e pegam tua carteira com a esquerda.
Pra quem não sabe o Jânio é o mala que proibiu o skate nas ruas de São Paulo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagão

Hip hip HURRA!
Será que todos precisamos realmente de eletricidade pra viver? Ou será só mais um mimo industrial ao que muita gente se atrela e fica perdido quando falta?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Povo alface



Sou vegetariano. Sou daqueles caras que come salada e que quando vai pro mato com uma garota come o mato. É uma postura que ainda não é muito compreendida, ainda mais por estarmos num linha de produção industrial aonde o que interessa é o lucro, e nesse caso, as grandes indústrias de alimentação jogam bem pesado pra passarem o peixe delas pra frente. Sou vegetariano por consciência, por ter vislumbrado um dia o que o consumo de carnes (e alimentos sintéticos) pode fazer comigo e ponto. Tenho amigos que são vegetarianos por opção religiosa, outros são vegans por opção humanitária, outros são macrôs, mas a grande maioria ainda é onívora.
É muito difícil manter essa opção individual sem isolar-se, sem deixar-se influenciar pelo cotidiano comum e pelas piadinhas como as que eu escrevi no começo do texto, e até o próprio organismo/consciência aceitar a mudança do hábito alimentar leva um bom tempo.
Mas chega o dia em que uma opção de consciência se torna opção individual, e mesmo tendo visto toda a desgraça que a alimentação (e os modos de) da sociedade gera a gente acaba desistindo de querer impôr-se ante os outros, principalmente quando a opção individual das outras pessoas volta a fazer diferença na sua vida.